.wp-block-co-authors-plus-coauthors.is-layout-flow [class*=wp-block-co-authors-plus]{display:inline}
assista

Rosto de Jesus é reconstruído com IA com base no Santo Sudário; vídeo

Tecido pode ter sido usado para envolver o corpo do nazareno após a crucificação em Jerusalém

Rosto de Jesus é reconstruído com IA com base no Santo Sudário Tecido usado para envolver o corpo após a crucificação em Jerusalém
Santo Sudário (Foto: Reprodução)

Um trabalho com uso de inteligência artificial (IA) reconstruiu o rosto de Jesus Cristo, utilizando como base a imagem gravada no Santo Sudário, um dos artefatos mais polêmicos e simbólicos da fé cristã. A tecnologia foi aplicada para transformar o que muitos acreditam ser a marca do corpo de Jesus em uma representação visual do seu possível semblante.

A imagem do Santo Sudário, o tecido que, segundo a tradição católica, teria envolvido o corpo de Jesus após sua crucificação, foi processada no gerador de imagens Midjourney. A IA produziu um vídeo realista que mostra o Nazareno sorrindo e orando — com cabelo castanho até os ombros, barba, olhos castanhos, nariz reto e maçãs do rosto marcadas.

Apesar da aparência suave e até idealizada, alguns internautas comentaram que a imagem criada seria “bonita demais”, “muito caucasiana” e até compararam Jesus ao personagem Jack Sparrow, de “Piratas do Caribe”. Críticas também apontam que milhares de pessoas foram crucificadas na época, o que torna impossível garantir a identidade da figura impressa no sudário.

Rosto de Jesus é reconstruído com IA com base no Santo Sudário; vídeo

A autenticidade do Santo Sudário é motivo de debate há séculos. A peça, revelada ao público há cerca de 600 anos, já foi considerada uma possível falsificação até por integrantes da própria Igreja Católica. Em 1390, o bispo francês Pierre d’Arcis escreveu ao Papa Clemente VII afirmando que o tecido não ava de “um truque engenhoso”. Mais tarde, um estudo de datação por carbono indicou que o pano teria sido confeccionado entre os anos de 1260 e 1390, muito depois da época de Jesus.

Por outro lado, há estudiosos que questionam esse resultado, argumentando que a técnica com a qual a imagem foi impressa no tecido — semelhante ao negativo fotográfico — não existia na Idade Média. Isso mantém viva a fé dos que acreditam que o Sudário traz um registro real do corpo — e talvez até da ressurreição — de Jesus Cristo, condenado por Pôncio Pilatos, conforme narrado na Bíblia.