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RECEPTAÇÃO

Trio é preso por manter falsa oficina que vendia rodas furtadas com lucro de 500% em Goiânia

Polícia interceptou veículo com placa clonada que transportava cerca de 500 rodas automotivas que já haviam sido vendidas

Trio é preso por manter falsa oficina que vendia rodas furtadas com lucro de 500%, em Goiânia
Trio é preso por manter falsa oficina que vendia rodas furtadas com lucro de 500%, em Goiânia (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Três pessoas foram presas e mais de 500 rodas automotivas foram apreendidas em uma oficina falsa no bairro Carolina Park, em Goiânia. As prisões foram efetuadas na segunda-feira (9) durante uma operação da Polícia Militar em conjunto com a Guarda Civil Municipal de Senador Canedo e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra).

Após denúncias, a polícia descobriu a falsa oficina montada dentro da casa de um dos envolvidos, no setor Sol Nascente. A investigação prosseguiu até um depósito, no bairro Carolina Park, que funcionava como centro logístico de uma quadrilha especializada em furto e receptação de rodas. No local, um homem de 45 anos não conseguiu comprovar a origem dos itens. 

A Polícia Civil também esteve envolvida na operação e interceptou um veículo com placa clonada que transportava cerca de 500 rodas automotivas que já haviam sido vendidas. O grupo utilizava uma EcoSport e um Polo prata com registro de furto e roubo para circular pela capital e praticar os furtos. 

Após retirar as rodas, os veículos eram abandonados no local do crime. As peças furtadas eram vendidas na média de R$ 120 por unidade. Em seguida, os itens eram revendidos por plataformas online, como Marketplace e grupos de Facebook, com lucro de até 500%.

A quadrilha também se aproveitava da facilidade de revenda online para movimentar o material e driblar a fiscalização. Até o momento, 23 rodas já foram reconhecidas por vítimas e serão devolvidas.

Dois dos detidos, de 30 e 42 anos, foram encontrados no Setor Cidade Jardim. Um deles já havia sido preso por receptação em 2019 e 2022. O outro utilizava a profissão de corretor de imóveis como fachada.

As rodas permanecem sob custódia da Central de Flagrantes por um período de 10 dias, período em que as vítimas podem comparecer à unidade para reconhecimento e possível restituição dos bens.