Polícia Civil investiga empresários que sonegaram mais de R$ 16 mi em impostos

Empresários que trabalham com madeira e carvão vegetal estão sendo investigados pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) suspeitos de participação em um esquema criminoso, que, em menos de dois anos, sonegou mais de R$ 16 milhões em impostos estaduais. Nesta quinta-feira (5), mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas casas de dois suspeitos, em Aparecida de Goiânia e Anápolis.

Os policiais da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT) aram a investigar os empresários, que não tiveram as identidades reveladas, após serem procurados por agentes do Fisco Estadual, lotados na Delegacia Regional de Anápolis. Um levantamento da Secretaria da Economia mostrou que um grupo criminoso criou várias empresas em nomes de terceiros, conhecidos como “laranjas”, para comprar e vender madeira e carvão vegetal.

Assim que os impostos sobre a circulação destas mercadorias eram cobrados, os empresários, apuraram os agentes do Fisco, desativavam as empresas e criavam outras, com novos nomes e números de registro. “Como tudo isso era feito em nomes de pessoas aleatórias, nós tivemos dificuldades para encontrar os verdadeiros proprietários, que agora estão sendo investigados, e, além de serem obrigados a quitar os valores devidos, serão indiciados, criminalmente, por sonegação fiscal, associação criminosa, e lavagem de dinheiro”, descreveu o delegado Alexandre Alvim, da DOT.

A expectativa da polícia é que os documentos e computadores apreendidos hoje ajudem a confirmar os golpes, e os nomes de outras pessoas envolvidas no esquema criminoso. A DOT não divulgou o total de empresários que estão sendo investigados.

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