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Operação Hidra

Facção suspeita de tráfico e homicídios em Trindade é alvo de operação; 18 são presos

O grupo atuava em Trindade, Goianira, Goiânia, Pirenópolis, Araguaína, TO e no Distrito Federal

Itens apreendidos
Foram recolhidos celulares, documentos e outros materiais que serão analisados pela perícia (divulgação PCGO)

Uma facção criminosa suspeita de envolvimento com tráfico de drogas e uma série de homicídios em Trindade foi alvo de uma operação da Polícia Civil de Goiás, na terça-feira (20). Dezoito pessoas foram presas e quase R$ 1 milhão em bens e contas bancárias foi bloqueado por decisão da Justiça. Segundo a polícia, o grupo atuava também em Goianira, Goiânia, Pirenópolis, Araguaína, TO e no Distrito Federal. Um homem apontado como líder da organização segue foragido no Rio de Janeiro.

As investigações apontam que a organização tem ligação com o tráfico na capital carioca e estaria por trás de pelo menos cinco homicídios ocorridos no último ano na região Metropolitana de Goiânia. As mortes teriam sido motivadas em razão de disputas por pontos de venda de drogas. Ainda de acordo com os agentes, a facção mantinha contato direto com lideranças do crime organizado fluminense.

Durante a operação, batizada de Hidra, os investigadores cumpriram 20 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão. Foram recolhidos celulares, documentos e outros materiais que serão analisados pela perícia e devem reforçar outras provas já reunidas pela polícia. O bloqueio de contas e bens também foi solicitado com o objetivo de paralisar o esquema financeiro do grupo, que movimentava grandes somas em dinheiro.

Mesmo com as prisões, o principal líder da organização continua foragido. Segundo a corporação, ele estaria escondido em uma comunidade no Rio de Janeiro. Os suspeitos são investigados por tráfico de drogas, homicídios, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

A ação foi coordenada pelo Genarc de Trindade, da 16ª Delegacia Regional, com apoio das delegacias regionais de Aparecida de Goiânia e Anápolis, além da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas, CORE/GT3, Superintendência de Inteligência da Polícia Civil de Goiás e as polícias civis do Tocantins e do Distrito Federal.

A Polícia Civil informou que as investigações continuam e que novos mandados podem ser cumpridos conforme o avanço das análises dos materiais apreendidos.